quinta-feira, 23 de março de 2017

Jacob Miller, 37 anos sem a Lenda !!!!!

Jacob Miller ou Jacob Mathias Miller foi um cantor de reggae. Nasceu em Mandeville, interior da Jamaica, no dia 4 de maio de 1952 e morreu no dia 23 de março de 1980, aos 27 anos.
Tendo gravado o seu primeiro disco pela Coxsone Dodd, intitulado "Love Is A Message" (aka ’Let Me Love You’) em 1968, com 16 anos. A música não foi um hit, e Miller teve que esperar alguns anos para retornar aos estúdios. Em 1974 ele gravou alguns singles de Augustus Pablo, incluindo: "Each One Teach One", "Keep On Knocking", "False Rasta", "Who Say Jah No Dread" e "Baby I Love You So". A maioria eram bem populares no circuito do Reino Unido.
Infelizmente, a Island Records colocou impasses nos créditos e Miller ainda estava com seu brilho ofuscado.
As coisas começaram a mudar quando Jacob Miller torna-se um membro da banda Inner Circle. Em 1976, as batidas Roots evidenciaram em hits como "Tenement Yard" e "Tired Fe Lick Weed In A Bush" (ambas creditadas a Jacob Miller).
As batidas do Roots Rock Reggae, combinadas com o explosivo estágio de Miller, fizeram o Inner Circle despontar como banda TOP no final dos anos 70 na Jamaica. Miller era um homem exuberante, possuído por características peculiares diante dos demais cantores de reggae, e no Inner Circle conseguiu fixar hits inabaláveis na história do Reggae, incluindo: "All Night Till Daylight" e "Forward Jah Jah Children". Ele também fez parte, em 1978, de um famoso concerto em Kingston chamado "One Love Peace Concert", onde Bob Marley juntou as mãos com Edward Seaga e Michael Manley, e teve um papel divertindo no maravilhoso longa metragem chamado Rockers, de 1979. Miller morreu em 1980, pouco depois de ter visitado o Brasil ao lado de Bob Marley. Ele tentava dirigir e fumar baseado, ao mesmo tempo, quando o carro que dirigia bateu num poste e o vocalista quebrou o pescoço e caiu na pedra. Depois da morte de Miller, o Inner Circle permaneceu separado até 1986, quando retornou com o vocalista Calton Coffie, atingindo a fase de maior sucesso na carreira.

Inner Circle
  • 1976 - Reggae thing
  • 1977 - Ready for the world
  • 1978 - Killer Dub
  • 1978 - Heavywheigt Dub
  • 1979 - Everything is great
  • 1980 - New Age Music

 Carreira Solo

  • 1976 - Tenement Yard
  • 1977 - Jacob Killer Miller
  • 1978 - Wanted
  • 1978 - Ital Christmas (aka Natty Christmas)
  • 1978 - Bald Head Justice (Versão dub do Wanted)
  • 1979 - Mix Up Moods
  • 1980 - Lives On
  • 1983 - Unifinished Symphony
  • 1992 - Who say Jah no dread (Reunião de singles gravados entre os anos de 1974 e 1975)

Coletâneas

  • Chapter a Day
  • Killer Rides Again
  • Reggae Greats
  • Meets the Fatman Riddim Section
  • Jacob Miller / Inner Circle / Augustus Pablo

Feita em parceria com Michael Rose do Black Uhuru, música de Igor Salify vira clipe! Assista!

A produtora audiovisual Jump Space acaba de lançar o primeiro de uma série de videoclipes acústicos de Igor Salify, representante da nova geração do reggae baiano e nacional. A música escolhida foi “King of the Lions”, de autoria de Igor, Michael Rose e Rafael Costa com arranjos de Werner Argolo. 


(Igor Salify)




Igor vem se destacando e foi bastante elogiado por suas duas últimas apresentações no República do Reggae, o maior festival do gênero da América Latina, e outros eventos de porte como a festa de Santo Amaro da Purificação.



O artista está finalizando seu novo álbum, “Vivendo o Agora”, que terá participações super especiais como Michael Rose (Black Uhuru), Vaughn Benjamin (Midnite/Akae Beka), Luis de Assis (Vibrações) e Edu Sattajah (Leões de Israel). Aguardem!



(Clipe de "King of the Lions")




FICHA TÉCNICA DO CLIPE



Produtora: Jump Films
Imagens: José Adilson e Adrian Reimão
Edição: Adrian Reimão 
Color Grading: Adrian Reimão 
Áudio: Adrian Reimão
Motion Graphics: Irvin Moura
Direção de Arte: Irvin Moura
Produção: Acson Damasceno
Apoio: LP Produções



Fonte: Rafael Surforeggae

terça-feira, 21 de março de 2017

LANÇAMENTO !!!

Cidade Verde pt. Ponto de Equilíbrio e Dada Yute - Reggae Music




Novo trabalho do CVS com as especiais participações dos artistas Ponto de Equilíbrio e Dada Yute.
A música fala de um novo momento do Reggae nacional, que traz novidades sonoras mas continua firme em suas raízes de filosofia e luta.
Espalhe a mensagem!
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Música: Reggae Music
Produção: Dubmastor
Letra e voz: Guilherme Adonai, Helio Bentes e Dada Yute.

Videoclipe produzido por: Movie montanha SP
Direção: Filipe Borba
Patrocinador oficial: MaconhaSeeds Bank

sábado, 18 de março de 2017

BOB MARLEY: OS 10 MAIORES ÁLBUNS

De Soul Revolution (1971) a Uprising (1980), confira os discos mais importantes na carreira do rei do reggae

Muitos podem não saber, mas Bob Marley foi um artista pop bem sincrético. Sempre trafegando por referências suburbanas e negras, ele explorou o reggae como ninguém com ritmos como rock, funk, ska, rocksteady, jazz e até mesmo bossa nova (na “Pray For Me”, que foi descoberta postumamente). Cada um de seus álbuns representa uma distinta fase do músico: dos tempos difíceis na Jamaica junto com Peter Tosh e Bunny Wailer à honoris causa dos problemas sócio-raciais no continente africano, Bob universalizou o ritmo lutando contra o sistema, pregando a paz universal ou mesmo declarando seu amor pela vida.
Na lista, perceba que a fase mais criativa de Bob deu-se entre os anos de 1976 e 1980, período que dimensiona o quanto o músico e compositor evoluiu em tão pouco tempo. A seleção pode ser um pouco pessoal, obviamente, mas até que a considero justa.
E pra você? Qual o seu álbum favorito de Bob Marley?
10. Uprising
Ano de Lançamento: 1980

Gravadora: Island/Tuff Gong

Apesar de refletir o pesar dos últimos dias de Bob Marley, aqui o rei mostrou que ainda tinha muito para mostrar. Como já disse, ele correu atrás do tempo para ir se desvencilhando aos poucos das raízes regueiras e partir para experimentações no campo do afrobeat (“Could You Be Loved?”), funk (“Work”) e até mesmo letras mais profundas e densas, como “Comming In From The Cold”. Mas o grande mérito desse álbum fica para “Redemption Song”, não apenas por ser a famigerada ‘última canção do último álbum’, mas por denotar a maturidade filosófica do músico ao partir para algo mais poético.
Destaque: “Redemption Song”


9. Soul Revolution
Ano de Lançamento: 1971

Gravadora: Upsetter/Trojan

Quando dois dos maiores artistas jamaicanos se juntam, coisa boa tem que sair. Bob Marley e Lee ‘Scratch’ Perry ainda não tinham todo esse peso quando se uniram para fechar a produção desse disco, mas davam passos promissores para formatar a gênese do reggae (difundida por Bob) e do dub (de Lee). O produtor fez questão de ordenar uma espécie de ‘limpeza’ de instrumentos metálicos e sugeriu uma densidade instrumental mais pungente. Daí saíram alguns dos maiores hits de Bob, como “Sun is Shining”, “Kaya” e a praticamente desconhecida (mas excelente) “Duppy Conqueror”. Crueza pura!
Destaque: “Sun is Shining”


8. Natty Dread
Ano de Lançamento: 1974

Gravadora: Island/Tuff Gong

Esse disco foi um marco na carreira de Bob por ser o primeiro sem um integrante original do The Wailers (Peter Tosh e Bunny Wailer). Bob contratou as I-Threes para acompanhá-lo nessa bonita incursão a um reggae mais grooveado, cheio de energia e com muitas referências ao dub. Aqui, surgiu a primeira versão do seu maior hit radiofônico, “No Woman, No Cry”, além de contar com uma participação mais ativa dos instrumentistas (marcadamente os irmãos Barrett) nas composições. “Talkin’ Blues”, “Them Belly Full” e “Rebel Music” são algumas das faixas que não são da autoria do rei. Mas são tão boas, que soam como se fossem.
Destaque: “No Woman, No Cry”


7. Rastaman Vibration
Ano de Lançamento: 1976

Gravadora: Island/Tuff Gong

Gravado em uma das épocas mais frutíferas de Bob, Rastaman Vibration superou o obstáculo de ser apenas mais um disco à altura do seu já ótimo Natty Dread, que estourou internacionalmente em 1975. Bob focou no roots reggae, inclusive chegando a gravar uma canção que exalta essa incursão: “Roots Rock Reggae”, que se tornou um de seus maiores sucessos. Mas Bob tinha aquele folclórico compromisso de trazer canções reflexivas, lacuna que foi preenchida por clássicos como “Who the Cap Fit” (uma das minhas canções favoritas do rei) e “Cry To Me”.
Destaque: “Roots Rock Reggae”


6. Catch a Fire
Ano de Lançamento: 1973

Gravadora: Island/Tuff Gong

Registro fabuloso de um período onde a sinergia entre os Wailers resultava em faixas carregadas de visões políticas que iam direto ao combate – talvez por conta da fúria contida no processo de composição de Peter Tosh. Houve uma briga nos bastidores por conta da separação da nomenclatura Bob Marley e Wailers, motivado pelas ideias marqueteiras do influente produtor Chris Blackwell. Ainda assim, Tosh entregou algumas de suas melhores composições, com destaque para “400 Years”. E Bob já sugeria influências africanas em seu trabalho no compasso de “Concrete Jungle”.
Destaque: “Kinky Reggae”


5. Live!
Ano de Lançamento: 1975

Gravadora: Island/Tuff Gong

Taí o melhor registro ao vivo de Bob Marley. Pelo menos musicalmente. Gravado em uma apresentação no Teatro do Liceu em Londres, este disco foi responsável por cravar a universalidade não apenas do artista, mas do reggae como um todo. O rei apresentou suas canções de maior destaque gravadas até então, numa apresentação visceral. Iniciando com “Trenchtown Rock”, passando por hinos como “Lively Up Yourself” e “I Shot The Sheriff”, o show foi ovacionado pelo público e pela crítica, abrindo a brecha necessária para que Bob investisse em sua carreira internacional.
Destaque: “Trenchtown Rock”


4. Kaya
Ano de Lançamento: 1978

Gravadora: Island/Tuff Gong

Kaya é de longe álbum de estúdio mais pop de Bob Marley e contribuiu imensamente para a construção de sua imagem como compositor pop, revolucionário, musicalmente afinado. Ele adotou uma estética musicalmente suavizada com canções mais sentimentais como “Is This Love” e “She’s Gone”. Bob aproveitou para dar novos arranjos a faixas antigas, como “Sun is Shining”, “Kaya” e “Easy Skanking”. Durante o One Leave Peace Concert, que marcou seu retorno à Jamaica, Bob apresentou essa sua faceta mais tranquila e acalmou os ânimos em sua terra natal, que sofria com a repressão policial e inúmeras complicações políticas.
Destaque: “Is This Love”


3. Exodus
Ano de Lançamento: 1977

Gravadora: Island/Tuff Gong

1977 foi um ano turbulento para a música mundial, e não poderia ter um disco que melhor representasse a força do reggae nesse contexto do que Exodus. Bob criou um diálogo musical interessante com o punk rock da Inglaterra (“Punky Reggae Party”, que só foi lançada na versão de luxo), o groove universal de “Exodus”, a psicodelia de “The Heathen” e o roots meio pop de “Three Little Birds”, uma de suas canções mais conhecidas. Este disco marcou uma espécie de desprendimento de Bob às raízes jamaicanas. No ano anterior, Bob sofreu um atentado em sua terra natal que quase tirou sua vida. Há especulações de que a CIA ou mesmo o governo interino do país estariam envolvidos nessa tentativa de assassinato. Contudo, a mensagem ainda foi positivista. Afinal, como sugere a canção “So Much Things To Say”, ele ainda tinha muito o que dizer.
Destaque: “Natural Mystic”


2. Survival
Ano de Lançamento: 1979

Gravadora: Island/Tuff Gong

Já falei profundamente desse disco aqui. Afinal, não é exagero nenhum dizer que esse é o álbum mais importante de sua carreira, por expor sua faceta revolucionária e compromissada diante dos inúmeros problemas recorrentes na África. Não é para qualquer um tocar ‘Zimbabwe” no dia da Independência de um país que sofria com a colonização europeia e resumir de forma veemente os ‘causos’ do mundo com a aparentemente singela “So Much Trouble in the World”. Um tributo honroso à mãe-África, além de mostrar a potencialidade de Bob em contextualizar os problemas sociais do continente de forma universal.
Destaque: “Zimbabwe”


1. Burnin’
Ano de Lançamento: 1973

Gravadora: Island/Tuff Gong

Existe uma mística por trás desse disco. Foi o último registro em estúdio da banda original do The Wailers, com Peter e Bunny. Alguns singles foram remixados ou gravados novamente, como “Put It On” e “Duppy Conqueror”. Peter e Bob estavam com os nervos fervilhando não apenas pela difícil relação entre eles, mas também pela onda de repressão e violência que assolava a Jamaica. As letras são bélicas, chegando até mesmo a incitar a reação dos rastas que fossem submetidos às batidas policiais humilhantes (vide “I Shot The Sheriff”). Se um dia as minorias ou todos os rastas decidissem ir para a guerra, teriam que colocar esse disco no player. “Get Up, Stand Up” dá o gás inicial, “Burnin’ and Lootin’” fala diretamente que o reggae não tem nada a ver com as falsas conexões com o tráfico de drogas e “Small Axe” ilustra a assertividade ideológica dos Wailers. Por mais que soe como contraponto ao resumo da obra de Bob Marley, Burnin’ é a representação-mor da força das minorias. É um disco que vai além da estética musical ou da militância política. Burnin’ é, acima de tudo, um disco que consegue ambientar de forma perfeita essa necessidade de combater o establishment. Creio que essa é uma das maiores contribuições de Bob Marley para a cultura universal.
Destaque: “Small Axe”



terça-feira, 14 de março de 2017

Curiosidades Sobre Robert Nesta Marley



Muitos curiosos devem se perguntar, se aquele anel que Bob usava, tinha algum significado. Pois ele tinha sim. Ele foi dado a Bob em uma audiência em Londres, com o neto do Imperador Selassie, o Príncipe Asfa Wossan. Foi uma honraria inigualável o anel: Jah Ras Tafari, pertencente ao imperador da Etiópia.

Você sabia, que o nome da gravadora de Bob TUFF GONG, foi também seu apelido de adolescente.

Bob, entre seus tratamentos para evitar o câncer (em vão pois já havia se espalhado pelo corpo), fez uma escala em Miami para ser batizado na Igreja Ortodoxa da Etiópia com o nome de Berhane Selassie.

Como os Dreadlocks não podem ser cortados, e como Bob respeitava muito essas crenças, a última vez em que ele cortou foi em 1962, e ficou assim sem cortá-los até sua morte em 1981.

Por volta de 76, Bob foi a Inglaterra, a tempo de abençoar o então nascente movimento punk. Lá, homenageou bandas como Sex Pistols e The Clash na canção "Punk Reggae Party".

A música "Ambush In The Night", foi feita após o atentado que Bob sofreu em 76, e que foi um tabu na vida de Bob. Ninguém sabia o motivo, mas Bob, tinha certeza que era por motivos políticos.

Você sabia que a causa do câncer de Bob, foi um ferimento em seu pé ? Pois é, durante uma turnê pela Europa, Bob jogava futebol e assim se feriu. O machucado infeccionou e o médico sugeriu que ele amputasse o dedão. Mas Bob recusou a proposta com base em suas crenças rasta. Jamais sarou a infecção, e segundo alguns médicos, acabou gerando um tumor que depois originaria câncer cerebral, descoberto três anos depois.

Em 1973, Bob Marley & The Wailers, foram escalados por uma banda de Funk Music, a Sly & The Family Stone, para fazerem uma turnê com eles. Bob Marley & The Wailers abririam todos os seus shows, mas foram rapidamente cortados, pois estavam fazendo mais sucesso do que a banda principal, Sly & The Family Stone.

Quando Bob estava com câncer, seus Dreadlocks caíram, e foram guardados. Após sua morte, para seu funeral, eles foram grudados em sua cabeça para que o povo que tanto o admirava visse pela última vez seu ídolo como sempre foi visto.

A música "Stir It Up", foi composta por Bob na época em que estava morando com sua mãe nos E.U.A.. Bob sentindo muitas saudades de Rita (que ficara na Jamaica), resolveu compor essa, que seria uma de suas músicas mais românticas.

Você sabia, que o Bob Marley nem chegou a conhecer seu pai ? Pois é, Norval Sinclair Marley era um cinquentão oficial da Marinha Britânica, (branco). Ele teve Bob, com a pequena Cedella Booker de apenas 18 anos (Negra). Norval, engravidou Cedella, se casou, mas logo em seguida foi embora. Deixou Cedella, e após 10 anos morreu. Nesses 10 anos Norval não quis saber de voltar. Cedella, acreditava que a razão disso, era que a família de Norval não concordava com seu namoro. (Bob nunca se importou com isso).

Você sabia que Bob tocava Ska (ritimo nascido do Rhytm'n'Blues americano), até chegar no Reggae ? Uma amostra disso é a canção "Simmer Down" que estourou nas paradas por fazer uso dessas duas linguagens. Foi um grande sucesso de Bob na época. Além disso Bob estava acompanhado de um grupo chamado Skatalites (considerada a melhor banda de apoio da ilha).

Você sabia ? Que Bob aos 6 anos, lia mãos para ganhar dinheiro ? E não é só isso, dizia ele que costumava ver espiritos.

Joe Higgs, (professor de canto de Bob) foi quem o ajudou a escrever sua primeira música, "Judge Not".

Você já deve ter ouvido falar de "Trench Town" ou "Concrete Jungle" nas músicas de Bob. Mas de repente nem sabe o que é. Bom "Trench Town" e "Concrete Jungle" eram as favelas mais perigosas da Ilha. Por acaso "Trench Town" era onde Bob morava. Ficava a oeste de Kingston, e era chamada assim, por ter sido construída sobre as antigas valas que serviam de esgoto à cidade.

Você sabia que antes de Rita se apaixonar por Bob, ela dava em cima de Peter Tosh ? Pois é, e por essa "rivalidade" a amizade de Peter e Bob nunca mais foi a mesma.

Após retornar (Os Wailers) a gravar com Leslie Kong (selo), e Leslie ganhar muita grana em cima dos Wailers, Bunny se revolta com Leslie e diz: "Você não viverá muito para aproveitar esse dinheiro". Por incrivel que pareça, Bunny acertou. Pois Leslie dias depois, teve um ataque do coração e morreu.

A história, diz que Selassié, era um ditador sanguinário. Dizia que enquanto o povo passava fome, seus leões eram alimentados com carne de primeira. E como a população era pobre, Selassié, dentro de seu carro, jogava moedas para eles. Pois é, a história meio que cruscifica Selassié, mas para os rastas, ele foi e sempre será Jah ! Sempre será a reencarnação de Jesus, sempre será Haile Selassie (Poder da Trindade), Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Leão conquistador da tribo de Judah!

Como você deve saber, Marley sofreu um atentado em sua casa em 76. Roger Steffens (Digamos um dos maiores se não o maior fã de Bob, que aliás tinha uma HP mas não está mais no ar) diz que Um dos caras do atentado, esteve no show de Bob em Londres, na época de 77. E diz também, que Bob o perdoou e que no final das contas os acompanhou por toda a turnê.

O primeiro encontro entre Bob e Eric Clapton, se deu nos bastidores do Hammerssmith Odeon, em Londres, em 78, durante um show de Eric.

Logo após o lançamento do disco que continha a versão de Eric Clapton para "I Shot The Sheriff", ele recebeu um telefonema de Bob. Clapton ficava perguntando a ele se aquela era uma história real: Ele realmente atirou no xerife ? Do que aquilo tudo tratava afinal ? Como resposta, Bob disse que algumas partes eram verdadeiras, mas que não revelaria quais eram essas partes.

Bob, após o show,"One Love Peace Concerte", onde reuniu para conciliação dos adversários políticos jamai- canos, o Primeiro-ministro Michael Manley, e o Líder da Oposição Edward Seaga, foi agraciado pela ONU, com a medalha da Paz.

Em 1990, o dia 6 de feveireiro (Dia em que Bob nasceu) é declarado feriado nacional na Jamaica.


Em novembro de 1966, após Bob e Rita voltarem dos EUA (onde visitavam a mãe de Bob). Ambos decidem abrir uma loja de discos em Kingston.