"Rastafári não tem a ver com grana, mas com a repatriação para a África e para o Imperador Haile Selassie Jah Rastafári" Bunny Wailer.
Bunny Wailer
BUNNY WAILER – Fomos contactado por by Snoop Dogg o contato de negócio não foi correto, e hoje em dia estamos bem avançados nos direitos de propriedade intelectual do Rastafári Millennium Council. É um negócio como outro qualquer os direitos Rastafári.
JC – O senhor fez alguns comentários sobe Snoop Dogg ter usando a religião Rastafári para ganhar dinheiro.
Bunny Wailer – A cultura rasta é uma indústria de uma maneira de viver multibilionária comandada pelo reggae, e a influência dos Wailers, Bob Marley, Peter Tosh e eu mesmo. Então é assunto complexo cuidar de como esta influência é utilizada. No atual estágio da nossa evolução, enquanto a fonte Rastafári devemos ser respeitados pelas leis internacionais e práticas morais, em relação à utilização do conhecimento e expressões da tradição. Não apenas dinheiro. Mas a maneira como alguém que você influenciou está usando este poder e querer determinar quem você é. Rastafári não tem a ver com grana, mas com a repatriação para a África e para o Imperador Haile Selassie Jah Rastafari, O Todo Poderoso. Nós os verdadeiros rastas temos que zelar para ter certeza o comércio não mudará o aspectos fundamentais de nossa cultura e filosofia.
JC – É comum pessoas famosas virem à Jamaica para fazer este tipo de coisa? Quer dizer, usar a religião rasta, o reggae apenas para ganhar dinheiro?
Bunny Wailer - Tudo que é popular atrai, então somos motivo de atração porque vencemos a opressão, a escravidão, a discriminação dos nossos direitos de voltar para a África. Não dispomos, no entanto, posse para tal, portanto o dinheiro devem ser divididos com a nossa cultura da maneira convencional, e no futuro ser administrada por nós.
JC – O senhor se auto denomina O Sobrevivente. Qual a sensação de ser um dos fundadores de um gênero musical que é tocado no mundo inteiro?
JC – O Senhor gosta do que as novas gerações fazem com reggae?
Bunny Wailer – Gosto de todos os artistas que disseminam a música globalmente. É tudo a mesma cena pra mim, e não distinguo ninguém em particular. Apenas quero que o que aconteceu no passado não continue ocorrendo. Gosto da música, mas não como os direitos são direcionados e protegidos.
JC – Você e Bob Marley cresceram juntos, quando descobriram que tinham talento para a música?
JC - O que vocês tocavam e cantavam antes do reggae?
Bunny Wailer – Nós desenvolvemos a industria musical jamaicana do ska para o reggae. Nossos primeiros discos pelo selo do Studio One mostram isto.
JC – Depois veio Peter Tosh, quando o senhor o conheceu?
Bunny Wailer - Robert e eu, em Trench Town, éramos a extensão de uma família. Tínhamos uma irmã em comum por parte de pai,-, Então vivíamos como irmãos. Peter entrou na nossa vibe em Trench Town.
JC - Os Wailing Wailers tinham um líder na época?
Bunny Wailer – Os Wailers nunca tiveram um líder, o líder era a banda, come se tivesse numa competição, não havia um líder individual. Não tinha a ver com um o indivíduo, mas em como se manter como grupo. De maneira que tudo era determinado pela sonoridade harmoniosa. Todos nós nos sabíamos líderes, como acontece até hoje,
JC - Por que o senhor saiu da banda às vésperas dela se tornar aclamada internacionalmente?
Bunny Wailer – Não acho que sai da banda. Nenhum de nós pensava assim. o que aconteceu foi devido a manipulação de Chris Blackwell/Island Records. Por causa disto é que há tanta confusão a respeito de quem é Bob Marley e os que foram os Wailers. Apenas um nome, Wailing Wailers ou The Wailers. Os grupo era formado por três integrantes que eram iguais nos negócios e na evolução. Porém vieram as muitas influências de Chris Blackwell.
JC - A propósito, o que o senhor acha dos caras que viajam pelo mundo sob o nome de The Wailers?
JC- E a família de Bob Marley, o senhor tem contato com Rita Marley ou os filhos de Bob, há alguma afinidade entre o senhor e eles?
Bunny Wailer – O problema não é a família de Bob Marley, o que Chris Blackwell esquematizou para usar Rita e o espólio de Robert para perpetuar sua fraudulenta conversão da banda.
JC – No Brasil tem muitas bandas de reggae, o senhor gosta de bandas de reggae, ou reggae feito fora da Jamaica?
Bunny Wailer - Sim, adoro o grupo Midnite, com quem quero trabalhar. Adoro tudo o que tem rolado, só é necessário que façam negócio da forma correta.
JC - O senhor sabe que sua majestade Haillé Sellasié esteve aqui no Recife, em 1960, a primeira e única vez em que ele visitou o Brasil?
Fonte: www.jconline.ne10.uol.com.br
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